segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Marcas de um passado não tão remoto voltam à tona
E horas sórdidas e infiéis
Tornam-se puras, inocentes
Quando tudo, agora, parece resolvido
E os erros já não sangram mais,
Como um velho coração partido
Nada do que foi é mais
E o fantasma foi embora
Como um filhote amedrontado.
Minhas trevas ainda atormentam minha estrela
Única e solitária esperança de um fio de vida
De felicidade, de amor, e de todas as coisas boas que um dia me contaram que existe
A dúvida assombra minha alma, pois o Papai Noel já não é o mesmo
Que eu conheci quando criança
Mas ainda sei que Deus é bom,
E então eu vou sorrir
Se o sol que brilhava na infância já não me encanta mais
Desculpe-me, pois eu nunca quis que a inocência morresse
E quando até o anjo da guarda parece me confundir
E não querer me proteger
Eu sei culpa não é dele
É só do meu espírito
Que parece quebrado, desiludido, fraco...
Peço perdão, eu apenas queria falar de amor.

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