segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Cenas de morte como vida
Homens figuras
Uma tela talvez
De uma noite boêmia que ficou na lembrança
Como um século atrás
A solidão dessa noite
Que talvez seja a canção
E embale minha vida.
A procura incessante
Do amor que se esconde
A vida, a dúvida, a ânsia.
Orgias e devaneios
Um Cristo morto
Um demônio feliz
E quarenta dias de tristeza
Com a morte batendo à porta
Sangue
Dor e lágrimas
Num rosto distorcido
Pelo amor indiferente...
Passado.
Renascer agora basta
Quando tudo se foi, o recomeço é a única escolha
Assim como uma faca, como um punhal
Cravado no peito
Já cicatrizado
Quase novo.
Ilumina-me a luz
Vem a mim a força
Talvez sobrenatural,
Mas força.
A cura da dor.
Quase cem noites mal dormidas
Com o demônio no corpo
Confrontando-se o desejo e o ódio
Vida e cura
A cada dia que passa
E o sol invadindo lentamente a alma...

Nenhum comentário: