sexta-feira, 22 de julho de 2011

O marido rico.

Pois é. Depois de um sonho muito estranho na noite retrasada, em que sonhei que estava casando com um vestido horrível e contra minha vontade, comecei a me perguntar: por que, afinal, eu ainda não casei?
Não, acreditem, não foi por falta de noivo! Não que eu seja a personificação da mulher ideal para casar, pelo contrário, mas alguns ex-namorados (plural) já cometeram o desatino de me pedir em casamento. Rompi com todos eles. Inclusive com um apressadinho que, na primeira semana de namoro, já planejava a lua-de-mel.
Por que lembrei dele? Por que a vida é mesmo estranha. Ou, melhor, a gente é meio estranho. Bem, pelo menos eu sou. Observando um velho amigo e sua esposa (cerca de 20 anos mais jovem), me ocorreu o pensamento de que ela tinha tido sorte, afinal, meu amigo é bem de vida, boa praça, engraçado, e um homem sensível como poucos. Dez segundos após me ocorrer tal pensamento, começaram meus questionamentos interiores: Sorte? Se estou achando que a dita cuja teve sorte, por que eu não casei com aquele ex-namorado apressadinho? Até hoje, passados quase dois anos, ele ainda não me tirou do pedestal que havia me posto. É engraçado, inteligente, sensível, atencioso e... R-I-C-O!!! Sim, o tal marido rico que muitas Natalhie's Lamour's da vida real almejam. E eu não quis. Eu dispensei o marido rico. E fico agora falando que a esposa do meu amigo rico tem sorte. Bem, talvez para ela uma vida de 'madame' baste. Para mim, nunca bastou. Dinheiro é muito importante, mas a verdade é que, nesses assuntos de coração, eu sou ainda a mesma menina ingênua que aos 12 anos sonhava com o príncipe encantado. Tem que me fazer sentir as pernas bambas e o coração saltando pela boca ao primeiro olhar. Se não for assim, prefiro os sonhos - ainda que neles meu vestido de noiva pareça uma árvore de natal rendada.