E quando meu rosto tocou o travesseiro naquela noite, era o teu cheiro que eu sentia. Então, eu quis escrever. Escrever dessas prosas loucas que nos invade o pensamento e manda o sono embora...
Em alguma rádio mal sintonizada tocava Patience, e eu pensei que nada poderia ser mais apropriado para embalar aquela noite insone, especialmente pelos ares de adolescência que essa canção traz. Sei que você saberá a razão de eu citar isso.
Estranho eu escrever assim, como se tivesse a certeza de que, um dia, você lerá essas palavras desordenadas... Mas você mesmo disse, certa noite, que eu escrevo tão bem. Eu deveria te agradecer o elogio, e esse texto talvez seja uma forma de te dizer obrigada.
E há tantas coisas que eu não sei, como sua banda preferida, o lado da cama que você dorme, a cor da sua escova de dentes... E tantas outras que eu descobri, como sua preferência por uísque, seu horror à calabresa, seu mal gosto para o futebol, e algumas das suas manias protocolares (é assim que você chama, não?).
E a crise de consciência ainda não veio e então eu decidi que, enquanto for bom, enquanto a gente quiser, enquanto a vontade nos mantiver, de uma forma ou outra, ligados, eu te quero perto, ainda que eu precise esperar a primavera chegar.
“And it'll work itself out fine
All we need is just a little patience…
I can't have you right now I'll wait...”
Um comentário:
Olá sou de Brasília e gosto do seu blog. Escreve mais!
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